Eu tenho amigas que tiveram filhos de parto natural humanizado. Outras de cesárea agendada. Tenho amigas que fizeram cama compartilhada. Outras que colocaram seus bebês no próprio berço desde a primeira noite em casa. Tenho amigas que amamentaram até quase 4 anos. Outras que não conseguiram amamentar nem até 2 meses.
Sabe o que todas essas minhas amigas têm em comum? Elas são ótimas mães, amam seus filhos mais do que tudo e, para eles, elas são o máximo.
Uma coisa que percebi depois que me tornei mãe é que vivemos buscando o modelo perfeito de maternidade, aquele em que vamos minimizar os erros, passar por menos perrengues e criar crianças mais felizes e adultos mais preparados. E, atrás desse modelo perfeito, a gente tenta de um tudo: lê dezenas de livros, visitas todos os sites, ouve a opinião das amigas, da família e o escambau mas, no fundo, esquece de prestar atenção no que há de mais simples e mais importante: o que o nosso coração tem a dizer.
Aprendi que o modelo perfeito de maternidade não existe. Por exemplo: tenho uma amiga que largou tudo para se dedicar 100% aos seus três filhos e outra que trabalha fora 9, 10 horas por dia. E ambas são ótimas mães porque cada mulher é a melhor mãe que pode ser dentro das suas limitações. Essa coisa de mãe perfeita só existe em rede social! Dentro das nossas casas, o que temos são mães reais, amadas e admiradas apesar das suas pirações, da sua falta de paciência e dos gritos que escapam de vez em quando.
Se eu soubesse que a maternidade perfeita não existe e que todas nós erramos todo santo dia teria sofrido menos quando o Leo nasceu. Teria aceitado que ter medo é natural, que não saber o que fazer é a coisa mais comum do mundo e que sentir vontade de fugir de vez em quando só prova que somos normais.
Agora está para chegar o meu segundo filho. Dentro de duas semanas, no máximo, ele deverá estar por aqui. E sabe o que tem de melhor nessa segunda experiência? O fato de eu não ser mais ingênua a ponto de achar que não vou errar. Como gosto de dizer, se não há ser humano perfeito, por que haveria uma mãe perfeita? Isso é uma cobrança que nós mesmas nos colocamos e que só a experiência irá nos provar como é inútil. Por isso, abrace a ideia de ser uma mãe real e, acima de tudo, #ConfieNoSeuJeito. Isso irá fazer de você a melhor mãe que seus filhos poderão ter e uma pessoa muito, mas muito mais feliz.
E vocês, também acreditam nisso? Já entenderam que a perfeição não existe? Conseguiram aceitar e perdoar suas falhas? Compartilhem aqui como é que vocês encaram essa questão maternidade perfeita x maternidade real e possível. Vou adorar saber o que vocês tem a dizer.
Baby Dove acredita que não existem Mães Perfeitas, apenas Mães Reais, e incentiva que cada uma #ConfieNoSeuJeito. Acompanhe aqui, pelos próximos meses, tudo que eu tenho a dizer sobre isso. Sobre essa maternidade real que eu sempre defendi e apoiei.