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Saiba mais sobre a vacina contra a Meningite tipo B

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Acho muito bacana acompanhar como pesquisas podem fazer com que a gente sofra menos com doenças e problemas de saúde. Por isso me interesso sempre que dizem que apareceu um novo medicamento, tratamento ou vacina. Claro que sei que sempre são necessários testes e comprovações do que realmente vai dar certo ou não, mas gosto de saber que estamos sempre em busca de uma vida melhor para todos.

Recentemente, não sei se vocês acompanharam, mas foi lançada no Brasil uma nova vacina que protege contra mais uma variação da meningite, a do tipo B. Por enquanto ainda não é uma vacina que está no calendário oficial de imunizações feito pelo SUS (Sistema Únicos de Saúde) gratuitamente, mas as clínicas particulares já oferecem a vacina.

Vacina Meningite
Photo Credit: USACE Europe District via Compfight cc

Essa vacina já existe há alguns anos nos Estados Unidos e na Europa, mas só no começo de 2015 foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no Brasil. O principal alvo da imunização são os bebês com menos de um ano completo. Entre os dois e os cinco meses a recomendação é de três doses da vacina com intervalos de dois meses entre cada uma. Depois também é preciso de um reforço entre um e dois anos completos.  Já para os bebês de seis a 11 meses, duas doses e um reforço bastam. E adultos também podem tomar, são duas doses sem precisar de reforço.

Hoje no Brasil existe a imunização para a do tipo A, C, W e Y , que estão no calendário oficial do SUS nas vacinas BCG, a pentavalente, a meningocócica C e a pneumocócica. A do tipo B é causada por uma bactéria e uma das mais graves – em especial depois que a do tipo C passou a ter vacina na rede pública, em 2010.

A meningite é uma doença que tem várias causas, mas a principal é a contaminação por vírus ou bactérias, e que afeta as meninges, membranas que recobrem todo o nosso sistema nervoso central. A transmissão é feita pela saliva, espirro ou tosse, então é como a gripe: superdifícil de se proteger completamente.

Outro problema que torna a meningite perigosa é que é difícil identificá-la com rapidez, já que os sintomas são parecidos com o de várias outras doenças, como febre, dor de cabeça, confusão mental e, às vezes, rigidez na nuca, que é o sintoma mais específico. Sem o tratamento correto, feito normalmente quando antibióticos quando a versão é causada por alguma bactéria, e à tempo pode matar e deixar sequelas graves como problemas neurológicos e amputações de membros superiores ou inferiores.

Mas sempre que a gente fala de vacina pensa também se pode causar alguma reação nas crianças. Se formos considerar os benefícios, as reações são poucas: um pouco de rubor, febre e dor no local de aplicação da vacina.

Na dúvida se aplicava ou não a vacina contra a meningite tipo B nos meus pequenos, conversei na semana passada sobre isso com o pediatra deles. Ao questionar se devia dar ou não, ouvi um sonoro “não sei” do nosso médico. Na hora, fiquei surpresa, mas ele logo explicou: “essa é uma vacina nova, ainda não estudei seus prós e contras, ainda não fiz uma avaliação mais a fundo sobre ela, então, prefiro não emitir uma opinião definitiva. Vou pesquisar sobre o assunto, ver tudo que se fala a respeito e aí te dou um retorno. Ok?”.

Enquanto não recebo esse retorno do nosso pediatra, vou ficar sem dar a vacina. Depois dele se decidir pelo sim ou pelo não, volto aqui para atualizar esse post com a opinião dele.

E vocês? Já conversaram com seus pediatras sobre a vacina contra a meningite B? Qual foi a opinião deles a respeito?

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