Se tem uma dúvida muito comum entre as mamães na fase da amamentação é essa: quando trocar o seio durante a mamada. Aliás, quando o assunto é amamentação, surgem inúmeras dúvidas. É preciso trocar de seio a cada mamada? Por que é importante esvaziar a mama e como saber se está vazia? Enfim, são vários questionamentos acerca desse assunto.
No post de hoje, nossa colunista, consultora de amamentação, Dayse Melo, explica qual o melhor momento para trocar o seio durante a mamada. Confira e compartilhe com alguma mamãe que esteja passando por esse período.
Qual o melhor momento para trocar o seio durante a mamada, evitando que a mama fique com diferença de tamanho?
Essa é uma dúvida comum para as mães porque envolvem duas questões importantes. 1. como saber se posso trocar o seio indicando que o meu bebê mamou bem. 2. E evitar um aspecto estético de tamanho diferenciado das mamas.
Fato é que o segredo do processo de amamentação é a observação e informação adequada de como ele ocorre de maneira fisiológica.
O corpo da mãe responde imediatamente à sucção do bebê quando ele está no peito. Automaticamente, a hipófise – glândula responsável pelo processo fisiológico de produção e ejecção de leite materno, começa a “trabalhar” com a finalidade de alimentar o bebê.
O seu bebê antes, se alimentava pelo cordão umbilical e depois do parto ele precisa realizar todo o movimento propiciando uma mamada adequada para que o processo fisiológico da mãe se desenvolva também. Este ajuste entre a díade – mãe e bebê – é imprescindível para o desenvolver da amamentação.
A mãe precisa observar se, ao estar no seio, o seu bebê suga e engole com eficiência, aumentando um padrão mecânico de deglutição durante a mamada, com resposta ritmada.
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É exatamente neste momento, que ele recebe o maior aporte calórico. Assim, podemos afirmar de forma cristalina, que a maior parte do leite materno é produzido durante a mamada. Quanto mais o bebê mamar em livre demanda e adequadamente, melhor a produção de leite materno.
A observação é fator primordial para a eficiência da amamentação.
O bebê deve vir ao seio para mamar de maneira eficiente e adequada.
Importante que em todas as mamadas sejam ofertadas ambas as mamas, em sistema de rodízio. A última mama ofertada é a que se inicia no processo seguinte.
Antes de amamentar, o ideal é que seja feita uma massagem em toda a mama e aréola. Isso facilita a fluidez da passagem e transferência do leite materno e um esvaziamento da estrutura da glândula mamária. Uma vez observado esse padrão de aumento de deglutição do bebê e uma percepção de conforto e esvaziamento da mama, a mãe pode alternar oferecendo a segunda mama. E recomeçar o processo de observação de mudança de padrão, buscando uma eficiência da ingestão do bebê. Por isso, na mamada seguinte, inicia-se pela última mama ofertada.
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Cada bebê oferece segundo o seu grau de desenvolvimento um padrão de força de sucção e deglutição que nos remete a uma avaliação na drenagem efetiva do leite materno.
O rodízio das mamas é importante para manutenção da produção de leite e ingestão do leite materno. O que resulta em um desenvolvimento adequado do bebê. E, também, evita o desconforto de diferenciação do tamanho das mamas, que gera, inclusive, reflexos emocionais para as mães, afetando a autoimagem.
A amamentação é um processo psicofisiológico, envolve cabeça e corpo. Portanto, ambos devem trabalhar em conjunto. Mas, atenção! Requer também, um manejo clínico adequado e uma escuta atenta dos desejos e dúvidas da mãe, que uma vez esclarecidas caminha com maior tranquilidade.
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