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Quais as possibilidades da gravidez após câncer de mama?

gravidez após câncer de mama

Hoje vamos começar uma série de 3 posts para falar da relação do câncer de mama na vida da mulher durante a gravidez e na amamentação. E vamos começar falando da gravidez após câncer de mama.

O tratamento afeta a gestação? E quais os tratamentos que devem ser seguidos durante a gravidez? Quem responde essas e outras dúvidas, é o nosso colunista, o Dr. Alfonso, médico ginecologista e obstetra. Confira!

Quais as possibilidades da gravidez após câncer de mama?

A gravidez após câncer de mama ainda gera muitas dúvidas entre as mulheres. Isso porque, a maioria dos tratamentos para a doença acabam prejudicando a fertilidade.

Com isso, a maioria acredita que não é possível engravidar a doença. Contudo, com o avanço da medicina, mulheres que tiveram o distúrbio hoje tem mais chances de ter filhos. E nesse post você saberá mais sobre o assunto.

O tratamento da doença pode afetar gravidez após câncer de mama?

De modo geral, os tratamentos de câncer acabam diminuindo a fertilidade. Isso porque eles reduzem a produção de óvulos. Por conta disso, cerca de 90% das mulheres que passaram pela doença não conseguem engravidar de maneira natural.

Contudo, atualmente já existem técnicas de reprodução assistida que aumentam as chances de gestação.

Quais os tratamentos de gravidez após câncer de mama?

Existem vários tratamentos de gravidez após câncer de mama. De maneira geral, a fertilização in vitro é a técnica mais utilizada. Mas, tudo vai depender do caso da paciente.

Se uma mulher que deseja engravidar descobre ter câncer, a primeira coisa que será feita após o diagnóstico e a identificação dos óvulos saudáveis e o congelamento dos mesmos. Isso irá garantir a fertilidade da mulher após o tratamento do câncer, independentemente qual for.

Uma vez que os óvulos forem congelados a paciente passará pelo processo de tratamento.

Após a cura da doença, se iniciará o processo de reprodução assistida. Para isso, o óvulo que foi congelado será fertilizado com o esperma do parceiro da paciente. Também é possível que isso seja feito com o espera de um doador anônimo, no caso de casais onde o homem tenha problemas de fertilidade, ou até mesmo quando a mulher deseja ter a gestação sem parceiro.

Uma vez os óvulos tenham se transformado em embriões, eles serão inseridos no útero da mulher por meio de uma agulha ultrafina que é inserida no canal vaginal. O processo gera um leve desconforto, mas nada que seja insuportável.

É necessário tratamento com medicação durante o processo?

Sim, durante o processo de reprodução assistida, a paciente precisará tomar medicamentos para evitar a superconcentração de estrogênio. Isso irá tornar todo o processo mais seguro para ela e para o bebê.

Qual a taxa de sucesso de gravidez após câncer de mama?

A taxa de sucesso de gravidez após câncer de mama vai depender de uma série de fatores. Desde a idade da mulher na coleta dos óvulos, até a saúde dos embriões.

Um estudo feito com 131 mulheres de até 41 anos de idade que tiveram a doença, por exemplo, teve uma taxa de 50% de sucesso com as técnicas de produção assistida.

Importante, os especialistas sempre recomendam aguardar pelo menos 5 anos após o fim do tratamento para as tentativas de engravidar por meio de métodos do gênero.

A gravidez após câncer de mama é uma possibilidade. Por isso, se você deseja engravidar tendo passado pela doença, não deixe de procurar um médico. Ele poderá dar todo o suporte necessário.

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