Mais ou menos há dois anos atrás, na metade do ano de 2011, eu estava super desmotivada com meu trabalho. Trabalhava na minha área, trabalhava com pessoas que eu adorava, mas estava fazendo uma coisa que não fazia mais meus olhos brilharem. Nesse momento, resolvi ter um daqueles meus rompantes de “preciso mudar algo na minha vida” e pedi demissão. Duas semanas depois, descobri que estava grávida.
Na época, não fiquei em choque, não fiquei desesperada e nem me arrependi da decisão tomada. Pelo contrário, já estava tentando engravidar há alguns meses e fiquei super feliz das coisas terem acontecido dessa forma. Sabia que assim, sem trabalhar da forma que eu estava trabalhando, eu teria uma gravidez calma e tranquila, e meu bebê merecia isso.
Passei a gravidez toda me cuidando, me dedicando a viver esse momento único e preparando as coisas para a chegada do Léo (que privilégio! E que sorte a minha ter um marido MARAVILHOSO que segurou as pontas por todo esse tempo). Mas também sabia que isso não seria para sempre, que um dia eu teria que voltar a trabalhar (e que, acima de tudo, ia querer fazer isso)
Virava e mexia eu me perguntava: e depois que a minha “licença maternidade” acabar, vou fazer o quê da vida? Depois de passar a fase de dedicação total ao bebê, como eu vou me virar? Vou voltar ao mercado de trabalho ou vou empreender? Vou buscar algo que me pague bem ou que me faça feliz, mesmo não ganhando muito dinheiro?
Eu não tinha a resposta para todas essas dúvidas, mas tinha duas certezas: eu não queria mais voltar a trabalhar em nenhuma empresa. Queria empreender, ter algo para chamar de meu e ter mais tempo para passar ao lado do meu pequeno. Também queria trabalhar com algo que, acima de tudo, me desse prazer e, se de alguma forma eu pudesse ajudar as pessoas, melhor ainda! Eu já pensava em tudo isso, mas não sabia exatamente como isso iria acontecer.
E foi então que, mais ou menos enquanto eu me perguntava “que caminho vou seguir de agora em diante”, o Macetes de Mãe começou a tomar forma. O número de acessos de blog cresceu, o número de seguidores no Facebook explodiu, os dois grupos de discussão (Macetes de Mãe e Feirinha Macetes de Mãe) tinham a cada dia mais e mais integrantes e eu não parava de responder e-mails, comentários e mensagens via Facebook, tirando dúvidas e tentando ajudar outras mamães.
A cada dia, eu tinha uma dedicação maior ao Macetes de Mãe. Aproveitava as sonecas diurnas e o sono noturno do Léo para trabalhar e, pouco a pouco, fui percebendo que talvez eu já tivesse encontrado a resposta que eu tanto buscava.
Certa noite, sentei para conversar com o meu marido e disse: “Lembra de uma entrevista de trabalho que eu fiz há alguns meses atrás e que acabou não rolando porque o Léo era muito pequeno ainda? Pois é, eles se interessaram novamente e querem conversar”. Essa vaga era tudo que eu queria fazer da vida antes de engravidar – era para trabalhar com branding, a área que eu mais gosto dentro do marketing – mas dessa vez meus olhos não brilharam com a proposta.
Eu percebi que tinha me apaixonado pelo Macetes de Mãe. Que isso que eu tinha começado a fazer por hobby na gravidez e que depois continuei fazendo para manter a sanidade tinha virado uma grande fonte de prazer na minha vida, e que eu teria que abandonar se voltasse a trabalhar. Ok, até poderia continuar escrevendo um dia aqui e outro ali, produzindo alguma coisa para o blog, como tanta gente faz, mas todo o resto que vem junto com o blog teria que ser deixado de lado. Ou seja, o Macetes de Mãe deixaria de existir da forma que ele existe hoje. E eu não queria que isso acontecesse.
Minha proposta para o meu marido foi: “Sei que preciso voltar a trabalhar, sei que preciso voltar a ter renda, mas não quero abandonar algo que eu construí com tanto carinho. Se eu voltar a ter um trabalho normal, de segunda a sexta, o Macetes de Mãe ficará de lado, pois quando estarei em casa a minha dedicação será para o Léo. Você segura as pontas mais um pouco, enquanto eu organizo as coisas para fazer do Macetes de Mãe a minha fonte de renda? Ele é importante para mim e sei que também é para várias pessoas, então eu não quero abandoná-lo”. Meu marido, que acho que nunca havia me visto tão realizada “profissionalmente”, topou na hora, me apoiou e hoje é um dos meus mais fortes colaboradores (ele vive me dando dicas do caminho a seguir). E assim decidimos, juntos, que o Macetes de Mãe passaria a ser o meu trabalho.
E como é trabalho (quem disse que trabalho não pode ser prazer?), ele passou a ter que gerar renda, até porque se o dindin não entrasse, eu teria sim que rever a decisão e partir para outro caminho. Mas por sorte as coisas começaram a acontecer. Empresas bacanas começaram a me contatar, a pedir Media Kit (o documento que tem todas as informações estatísticas do blog e opções de divulgação e valores) e as conversas e negociações evoluiram.
Como vocês já devem ter percebido, algumas ações de publicidade já começaram a acontecer no blog e, em função disso, resolvi fazer esse post, para esclarecer todos os detalhes de porque e como é feita essa publicidade. Abaixo explico um pouquinho o que são publieditoriais, publiposts, posts patrocinado entre outros.
Já tive comentário de leitoras no blog dizendo que estavam incomodadas de ver publicidade no blog e, nesse momento, tive que ser sincera e responder: o Macetes de Mãe só existe hoje porque existe essa publicidade. Se não fosse pelas empresas que apoiam o Macetes de Mãe, e me remuneram pelo tempo que eu dedico a fazê-lo (algo em torno de oito horas diárias), hoje eu estaria fazendo outra coisa, porque trabalhar é preciso (pelo menos no meu caso).
Outra coisa que quero destacar é: eu não faço a nunca farei a divulgação de marcas, produtos ou serviços nos quais eu não confie e os quais eu não uso ou não usaria. Sempre seleciono os anunciantes que vão aparecer no Macete de Mãe. Antes de qualquer empresa aparecer por lá ela ela foi avaliada (entro no seu site, blog, fanpage, pesquiso o que já saiu sobre ela na mídia tradicional e em outros blogs, tento falar com quem já usou o produto) e sempre que possível (na grande maioria das vezes) os produtos e serviços anunciados são testados (quando não podem ser testados na prática, por algum motivo, isso é identificado nos textos). Também todas as histórias que eu conto nos posts de publieditorial são verídicas. Nada é inventado.
Bom, espero que eu tenha conseguido deixar clara aqui a política de transparência do Macetes de Mãe. Abaixo eu descrevo em mais detalhes os tipos de ações publicitárias hoje disponíveis no blog.
Publieditoriais
Publieditorias são posts pagos, no qual eu comento sobre determinado produto, serviço, marca ou ação/promoção. Entretanto, é importante salientar que só aceito fazer publieditoriais de produtos/serviços que já experimentei e aprovei ou que pertençam a empresas nas quais confio 100%. Basicamente, o que quero dizer é que só indico algo que eu compraria ou ações das quais participaria.
Isso significa que quando fechei um publieditorial com alguma empresa eu vendi para ela um espaço publicitário, jamais a minha opinião.
Todos os publieditoriais são identificados como tal, com a informação “Publieditorial” no final do texto, em destaque.
Publiposts
Publiposts são similares aos publieditorias, mas eles são divulgados na fanpage do Macetes de Mãe no Facebook (www.facebook.com/macetesdemae) e no Instagram do Macetes de Mãe (@macetesdemae). Eles seguem a mesma regra dos publieditoriais: só realizo a divulgação de produtos, serviços, marcas e ações que experimentei e aprovei e nas quais eu confio.
Os publiposts são identificados com as inscrições Publieditorial e #AD no caso do Facebook e #AD no caso do Instagram.
Banners
Os banners podem aparecer no blog de duas formas: ou na barra lateral direita, dentro da sessão Publicidade, ou no cabeçalho ou rodapé de algum post cujo assunto seja relativo à marca/produto/serviço anunciado. É importante salientar que eu só aceito publicar banners de empresas/produtos/serviços nos quais confio e os quais eu sinto segurança para indicar (acredito que, por mais que esse tipo de ação seja publicidade, é também uma forma de indicação, por isso esse cuidado).
Acredito que, ao longo do tempo, outras formas de publicidade poderão surgir, mas já deixo claro de antemão que todas elas seguirão sempre a política do Macetes de Mãe: transparência e indicação apenas de marcas, produtos e serviços confiáveis.