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Pápulas Urticadas Pruriginosas: você sabe o que é?

Pápulas Urticadas Pruriginosas

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Parece um palavrão, mas estou falando de uma doença de pele pouco conhecida e muito comum em grávidas: Pápulas Urticadas Pruriginosas. E quais são os perigos dessa doença e como tratar?

Nesse posts aqui você vai ficar por dentro de tudo. Quem explica pra gente, é nosso colunista o Dr. Cristiano Kakihara, médico dermatologista. Confira!

Entenda o que é Pápulas Urticadas Pruriginosas

Doença de pele pouco conhecida é comum em grávidas

A erupção polimorfa da gravidez, também denominada pápulas e placas urticariformes pruriginosas da gravidez, ou eritema toxêmico, ou ainda prurigo da gravidez de início tardio, é a segunda doença de pele mais comum da gravidez.

Ocorre em 1 caso a cada 160 gestações. É uma doença benigna, que surge no terceiro trimestre de uma gestação e é menos comum em negras. Geralmente a afecção se inicia em estrias com lesões vermelhas (“bolinhas”), que coçam muito e, embora na maior parte dos casos surja no final da gestação, 15% dos casos pode acontecer no período imediato do pós-parto ou ainda, duas semanas após o nascimento do bebê. Em poucos dias, as lesões se espalham pelos glúteos e para as coxas e, por fim, podem se generalizar.

Leia também sobre: cuidados com a pele na gestação

Geralmente as lesões não aparecem na pele ao redor do umbigo, bem como face, palmas das mãos e plantas dos pés. Às vezes vesículas são observadas e, muito raramente,  formam bolhas. Não se sabe qual a causa, contudo observa-se que, quanto maior a distensão cutânea, como ocorre em gestações de gêmeos e trigêmeos, ou ainda quanto maior o ganho de peso materno, mais a doença é observada.

Outros fatos curiosos: a proporção de bebês do gênero masculino, em relação ao feminino, é de 2 para 1; a doença hipertensiva gestacional também é mais comum em mulheres com esta dermatose. O prognóstico é excelente, não confere aumento risco de mortalidade e geralmente melhora de 4 a 6 semanas, independentemente do parto. A doença não costuma ter recidiva nas próximas gestações da paciente. O diagnóstico é basicamente clínico; em certos casos, para diferenciar de outras doenças, a realização de biópsia de pele é muito útil. O tratamento se baseia no uso de medicamentos orais, como anti-histamínicos, e tópicos, como corticosteroides. A maioria das pacientes melhora depois do parto.

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