Logo depois do nascimento do bebê muitas mães se assustam ao veem no recém-nascido uma manchinha arroxeada um pouco acima do bumbum ou até mesmo nas costas.
A primeira coisa que vem à mente é: será que aconteceu algo de errado no parto e a criança acabou se machucando? Na verdade, não. Na maioria das vezes essa mancha é a chamada mancha mongólica e não oferece nenhum tipo de perigo à saúde.
A mancha mongólica é como uma marquinha de nascença que desaparece sozinha. Em algumas crianças, se observa seu desaparecimento dentro de um ano, já em outras, o roxo só irá sumir na adolescência.
Ao contrário do que dizem, não é preciso entrar em pânico, pois a mancha não tem nada a ver com câncer, hematoma ou com algo que você fez ou deixou de fazer durante a gravidez.
O que acontece é que as células de melanócitos – que dão pigmentação para a nossa pele – não ficam na posição normal durante o desenvolvimento do bebê, ainda no útero, e por isso a criança nasce com o roxo.
Porém, normalmente, os médicos dizem que a manchinha está ligada mais a descendência do seu filho. Bebês com antepassados asiáticos, indígenas, hispânicos ou africanos têm mais chances de nascer com a marquinha. E como o Brasil é um país em que a população tem várias origens a mancha mongólica pode ser mais comum do que se imagina.
Para desconfiar que a mancha é mesmo mongólica o bebê já deve nascer com a marquinha. Além de ter a cor arroxeada ela também pode ser meio azul, cinza ou verde. Geralmente é no bumbum que a mancha aparece, mas pode acontecer dela acometer a lombar, os ombros ou as costas. Quanto ao tamanho, não se assuste, uma mancha pode ter de 2 a 10 centímetros de largura, em média, porém sem ter nenhum tipo de textura diferente do restante da pele, ok? A mancha também não coça e nem dói.
Como expliquei acima, com o tempo, a mancha some sozinha, só que na dúvida não custa nada pedir para o pediatra avaliar, já que por um exame físico, só observando a pele do bebê, dá para se chegar a um diagnóstico.
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