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Introdução Alimentar: como incentivar novos alimentos na dieta das crianças

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Introdução alimentar é sempre um desafio para a maioria das famílias. Tem crianças que não querem comer nada que oferecemos. Outras já querem comer tudo o que vê pela frente.

A introdução alimentar pode ser uma fase complicada, mas precisa ser prazerosa para que o bebê se alimente bem. Então, como incentivar as crianças a comerem novos alimentos?

Quem responde essa dúvida pra gente, é nossa colunista Alexandra Marinho.

 

Introdução Alimentar: como incentivar novos alimentos na dieta das crianças

Segundo pesquisas, 6 a cada 10 crianças têm algum tipo de dificuldade ou resistência em experimentar novos alimentos

Após passar um período recebendo o que há de melhor em alimentação – o leite materno – o bebê começará a receber outros alimentos e, então, será muito importante manter o padrão de excelência.

A partir dos seis meses de idade a criança já apresenta maturidade para receber outros alimentos, os chamados complementares que, como o nome diz, complementam as mamadas e não as substitui, devendo estas permanecer até os dois anos de idade ou mais. Para o crescimento saudável, a alimentação complementar deve ser rica em energia, proteínas e micronutrientes, particularmente o ferro, o zinco, o cálcio, as vitaminas A e C e o ácido fólico.

A introdução desses novos alimentos deve ser lenta e gradual como a vivência de uma experiência alimentar apenas, e a mãe deve saber que o bebê tende a rejeitar as primeiras ofertas, pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor. Está cientificamente provado que existe uma relação direta entre a frequência das exposições e a preferência pelo alimento, podendo ser necessárias de oito a dez exposições para se conseguir uma aceitação definitiva. É, mamãe… é preciso ter paciência mesmo, mas você consegue, sim! A saúde do seu bebê é o que importa, não é mesmo?

Leia também: 5 dicas para o bebê comer bem na introdução alimentar

No início, a quantidade ingerida é pequena e a mãe deve oferecer o peito após as refeições. O tamanho da porção quem determina é o bebê, lembrando que sua capacidade gástrica é pequena, de 30 a 40 ml por quilo de peso. Faça a conta do seu bebê para ter uma base do volume de alimento que ele suporta, isso vai te ajudar bastante no porcionamento e oferta de alimentos. Lembre-se também que as refeições devem ser oferecidas sem rigidez de horários, respeitando-se a vontade da criança. A rotina de horários vem com o tempo.

Essa fase é muito importante para formação de hábitos alimentares saudáveis, pois é quando a criança conhece a infinidade de sabores que a acompanharão pelo resto da vida. Logo, as preparações devem ser sem sal, açúcar ou outros temperos fortes que mascaram o sabor natural dos alimentos. As refeições não devem ser oferecidas na mamadeira, e sim na colher ou pela mão do bebê ; os bebês já estão preparados, sim, não tenha receio.

Aos seis meses de idade devem ser oferecidas duas porções de fruta ao dia, no meio da manhã e da tarde. Duas semanas depois, será o momento de oferecer o almoço com a comida salgada preparada com legume, cereal ou tubérculo e carne ou vísceras ou feijões. Só depois que o bebê já estiver aceitando bem a refeição do almoço é que se deve dar a segunda refeição salgada do dia, no jantar.

O relacionamento alimentar com seu bebê começa desde a amamentação e se estende por uma vida toda. Portanto, os dois primeiros anos de vida são páginas de um livro em branco, escrevemos como queremos e podemos. Vamos fazer nosso melhor, para que este relacionamento seja sempre saudável e leve.

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