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Geração Alpha – a geração dos nossos filhos (entenda como ele pensam e agem)

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Você já deve ter ouvido falar em geração X (pessoas nascidas na década de 60 até final da década de 70 ou início da 80. Em resumo, a nossa geração! Bom, pelo menos a minha) e geração Y (pessoas nascidas na década de 80 até meados da década de 90), né? Até a geração Z já é bastante conhecida (pessoas nascidas na década de 90 até 2010). Mas você sabia que agora também existe a geração Alpha? Isso mesmo, se o seu filho, assim como o Léo e o Caê, nasceu a partir do ano de 2010, saiba que ele faz parte da chamada Geração Alpha, que são as crianças que já “nascem entendendo de tecnologia” (é incrível como eles conseguem mexer no celular ou tablet sozinhos, como se fosse algo natural).

Mas, decidi hoje falar sobre a Geração Alpha porque o Canal Gloob, em parceria com a empresa de pesquisa Play Conteúdo Inteligente, divulgou dados que fala do perfil dessas “novas crianças”. As informações são bem legais e podem nos ajudar a lidar melhor com os pequenos. Para chegar a esses resultados eles conversaram com meninos e meninas entre 6 a 9 anos, de classes A, B e C com acesso à TV paga.

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Photo Credit: Gatanass Flickr via Compfight cc

Bom, a primeira coisa que eles identificaram (e acho que você já deve ter percebido em casa) é que cada vez mais cedo as crianças estão envolvidas com games, histórias em quadrinhos e youtubers/influenciadores. Eles buscam por interatividade o tempo todo e querem também dividir essas experiências por meio de conteúdos que eles próprios produzem (tudo online claro). Apesar de essa interação parecer muito boa os pais devem ficar atentos aos limites, tanto de tempo de uso dos meios digitais quanto da superexposição (Sim, a questão da privacidade também foi identificada por causa dos exageros no exibicionismo.).

Um item que gostei bastante é que os nossos filhos podem mudar o modelo de educação atual. A tendência, por causa deles, é ter um ensino mais personalizado e que respeite o perfil de cada um. Isso eu acho excelente!!!

Outra característica da Geração Alpha é que a maioria são filhos únicos (as famílias cada vez estão menores mesmo).

A pesquisa também listou sete mudanças no comportamento das crianças (o que achei superbacana). Então, fique atenta, pois o empoderamento das meninas está crescendo, ou seja, elas estão mais relacionadas com coisas que antes eram só consideradas de meninos. E o contrário também está acontecendo.

E até na hora de brincar essa história de jogos dele ou dela mudou. Agora eles, meninos e meninas, gostam de brincadeiras sem gênero, tipo pega-pega, vídeo game, jogos de montar e faça você mesmo (vejo isso muito por aqui. Acho tão bom!)

Outra coisa que tem mudado é que as crianças não estão mais preocupadas em se inspirar nos famosos, os ídolos estão dentro de casa, somos nós, pais e mães (olha a importância de darmos bons exemplos!).

Ah e os pais, eles estão cada vez mais presentes no dia a dia das crianças (O que é uma ótima notícia!).

Os últimos dois itens da lista de sete falam sobre os personagens de televisão ou gibis que eles acompanham, os aventureiros e amigáveis são os preferidos e não mais os “bonitinhos” (percebo isso claramente que por aqui. E que grata surpresa isso foi!).

E lembra que falei no início que essa geração já nasce conectada? Só para ter uma noção, quando eles querem um produto, vão pesquisar muito sobre ele e em até 14 meios diferentes (!!!!!) desde sites e redes sociais até contato com os amigos. E só depois disso eles vão tomar uma decisão e comprar ou pedir para os pais comprarem (um processo mais longo do que o que fazemos hoje).

Resumindo, nossos filhos vão fazer parte de uma geração incrível que vai viver experiências reais e virtuais e nós precisamos estar preparados para orientar da melhor forma possível tudo isso. E você, o que tem feito para ajudar seu filho nessa transformação absurda que o mundo e o desenvolvimento das crianças tem passado? Você sabe como seu filho pensa, age, escolhe, vive? A geração deles é tão diferente da nossa. É importante ficarmos alertas, se não, vamos perder a nossa capacidade de nos conectarmos com eles.

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