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Força mental: você se sente culpada por deixar os filhos para ir trabalhar?

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Hoje vamos falar sobre força mental para não deixarmos a culpa materna nos dominar. Parece brincadeira, mas quando nasce uma mãe, nasce uma culpa. É impressionante como a gente se sente culpada diversas vezes por “n” motivos. E um motivo bem comum é deixar os filhos para ir trabalhar. Como se isso fosse uma tortura, muitas mães sofrem.

No texto de hoje, nossa colunista Jordete Braga, compartilha conosco 5 dicas para fortalecermos a nossa força mental. Confira!

Você se sente culpada por deixar os filhos para ir trabalhar?

Saiba como desenvolver a força mental que vai fazer você conciliar melhor as tarefas do dia

Era quinta-feira de manhã. Eu tinha acabado de aceitar trabalhar naquele projeto que noites antes me tiraria o sono, que me fizera construir listas mentais complexas, cheias de possibilidades, concessões. Afinal agora eu era a mais nova mãe-esposa-executiva do meu grupo e precisava seguir meu caminho.

Já tinha deixado tudo preparado, ajuda com minha bebê, uma infra-estrutura que seria testada a partir daquele momento, mas que eu entendi que tudo que podia fazer para garantir o andamento da rotina com o serzinho mais importante do mundo estava sob controle.

Calcei meu par de scarpins altíssimos, aqueles que se tivessem vida, estariam muito mais ansiosos do que eu para ter motivo para sair de casa, de cabelos escovados e maquiagem leve, segui para a empresa.

Conforme o dia foi passando, uma mistura de sentimentos foi me consumindo. Eu não tinha propriedade para identificá-los, mas fisicamente sentia como uma mão apertando meu pescoço, meu coração, angústia, culpa, vontade de ser duas, três ou quatro ao mesmo tempo.

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As tentativas de concentração nas reuniões que participava eram em vão: disputavam a atenção com ligações de casa, mensagens de perguntas sobre o jantar, a lavanderia que precisava entregar as cortinas, a compra no supermercado e o adiamento da consulta no dentista…

Chegou o momento em que eu já não estava nem em casa e nem no trabalho, estava sim na culpa e na incerteza. Foi neste momento, prestes a jogar tudo para cima que me dei conta de que faltou algo na minha bagagem de mão rumo à nova vida, era Força Mental!

A Força Mental, é o desenvolvimento daquela capacidade de você regular as emoções, administrar os pensamentos e se comportar de forma positiva, apesar das circunstâncias.

Vou aqui falar para você de cinco dicas para você deixar sua Força Mental a ponto de blindá-la deste tipo de situação e evitar que você jogue tudo para o alto:

  1. Ter uma mente forte, não significa ser durona: você vai se tornar forte e não um robô sem sentimentos, ter uma mente forte significa agir de acordo com seus valores;
  2. A força mental não exige que você ignore suas emoções: ao invés de sucumbir a raiva ou a culpa você passa a desenvolver uma percepção deste sentimento e a fim de entender como elas influenciam seus pensamentos e comportamento;
  3. Ter mente forte não significa (necessariamente) ser autossuficiente: você pode e deve pedir ajuda e apoio sempre que julgar necessário, isso deixará você ainda mais forte e concentrada no que precisa focar naquele momento;
  4. Ter uma mente forte não tem a ver com pensar positivo: isso não é um conto de fadas, certo? Logo, tão nocivo quanto alimentar demais pensamentos negativos é alimentar demais pensamentos positivos. Ter força mental é pensar de forma realista e racional;
  5. Também não se trata de correr atrás da felicidade: a Força Mental a ajudará a ficar mais contente com a vida. Mas não cria a obrigação de você acordar todos os dias se forçando a se sentir feliz. A vida real não é assim, em vez disso, trás a coerência de tomar decisões que a ajudarão a alcançar seu pleno potencial.

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O desenvolvimento da Força Mental requer prática diária! Claro que quando a vida está equilibrada, tudo fica mais fácil. Mas às vezes os problemas aparecem e é por isso que você deve começar a desenvolver esta capacidade hoje mesmo.

Quando entendi e pratiquei o poder da Força Mental, me senti livre para seguir minhas escolhas, algo que parecia impossível depois que virei mamãe.

Você nunca vai se tornar especialista apenas lendo sobre o assunto, provoque-se e comece a aplicar agora mesmo!

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