Macetes de Mãe

Cuidados para evitar cólicas no bebê

Se tem uma coisa que até quem não tem filho sabe é que os bebês podem sofrer, e muito, de cólicas. Principalmente nos primeiros 3 meses de vida.

Eu mesma sofri horrores com as cólicas do Leo (até porque ele tinha APLV) e, em função disso, acabei aprendendo alguns macetes para evitar esse problema com meu segundo filho, o Caê (que, por sinal, nunca sofreu de cólicas).

E assim, hoje, trago aqui para vocês as principais dicas para evitar cólicas no bebê. E se tiverem algo a acrescentar, por favor, deixem no espaço para comentários abaixo que eu atualizo o post.

Photo Credit: nelly! via Compfight cc

>>> Leia também: Cólica no recém-nascido – por que ela acontece e como tratá-la

Ofereça leite materno: intestino preso é uma das causas de cólicas nos bebês. E uma das coisas que prende o intestino dos pequenos são as fórmulas. Assim, invista na amamentação, pois além do leite materno ser mais facilmente digerido pela criança, o que reduz as chances de cólicas, ele também costuma deixar a criança com menos prisão de ventre. (Leo tomava fórmula e teve muito intestino preso, gases e cólicas. Já Caê, amamentado exclusivamente no peito, tinha o funcionamento do intestino super regulado e nunca sofreu de gases ou cólicas).

>>> Leia também: Dicas para aumentar a produção de leite

Se você amamenta, cuidado com a sua alimentação: alguns médicos dizem que isso é bobagem, já outros afirmam que a alimentação da mãe interfere sim nas cólicas do bebê. Assim, confira aqui a lista de alimentos que é conhecida por, supostamente, causar cólicas em bebês que mamam no peito. Minha opinião: eu acredito que sim, a alimentação da mãe interfere nas cólicas do bebê. Talvez isso não aconteça com todas as crianças, mas com uma boa parte delas pode acontecer sim. Até porque, algumas crianças podem ser alérgicas a alguma coisa que a mãe ingere (leite, soja, ovo, amendoim costumam ser os maiores alergênicos) e, aí, como resultado dessa alergia, seu corpo poderá desenvolver problemas gástricos que levarão a cólicas (Vivi exatamente isso com o Leo. Ele tinha cólicas homéricas em função da sua APLV. Na época, ele mamava no peito, mas eu não fazia a dieta de exclusão, por desconhecer a alergia dele, então, quando eu consumia leite ou derivados seu corpo reagia com refluxo e cólica. Já Caê não viveu isso. Eu fiz a dieta de exclusão de leite e outros alergênicos por 6 meses, já que o amamentava, e nesse período ele nunca teve cólicas. PS: fizemos uma dieta preventiva. Não tinhamos a confirmação de nenhum tipo de alergia nele).

>>> Leia também: como deve ser a dieta de uma mãe que amamenta com bebê com APLV.

Garanta que a pega do bebê está correta: crianças que tem a pega errada acabam engolindo mais ar na hora da mamada e isso aumenta as chances de cólica (afinal, a cólica é causada por gases, ou seja, ar no interior da barriguinha do bebê).

Coloque sempre o bebê para arrotar após as mamadas: pelo mesmo motivo citado acima. Quando o bebê mama, ele acaba engolindo ar e esse ar tem que sair para evitar cólicas.

>>> Leia também: posições para fazer o bebê arrotar.

Fique calma: dizem que boa parte da cólica do bebê é fruto do estado de espírito da mãe. Assim, se ela estiver calma é provável que o bebê também fique mais calmo e sinta menos o desconforto das cólicas. Já se a mãe está nervosa, o bebê sente e acaba tendo cólicas. Se isso é verdade ou é balela eu já não sei. Mas como é uma medida simples, que irá ajudar todo mundo, não custa colocar em prática, né?

Confira também dicas de como tratar a cólica do bebê:

E assista esse também, como soltar o intestino preso do recém-nascido:

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