Esse é o último post sobre o câncer de mama na vida da mulher durante a gravidez e na amamentação. Hoje nosso colunista, o Dr. Alfonso, ginecologista e obstetra, fala sobre a relação entre amamentação e câncer de mama.
Se você perdeu os outros dois posts, acesse AQUI e AQUI. No primeiro texto, foi falado das possibilidades de uma gravidez após o câncer de mama e no segundo post foi abordado como identificar o câncer de mama.
Conheça a relação entre amamentação e câncer de mama
A amamentação e câncer de mama sempre gera dúvidas em mulheres. O excesso de informações incorretas sobre o assunto acaba prejudicando o aleitamento.
O ato de amamentar gera benefícios tanto para a mãe como para o bebê. Justamente por isso que é importante que a mãe se informe sobre o assunto, tanto para garantir a saúde do filho como a dela mesma.
Amamentação e câncer de mama: relação com a prevenção
Várias pesquisas já comprovaram que amamentação e câncer de mama estão diretamente ligados. Alguns estudos mostram, por exemplo, que a cada dois meses de amamentação, o risco da doença se desenvolver diminui 4,3%.
Inclusive, essa diminuição também ocorre em mulheres que já se encontram na menopausa e que são consideradas grupos de risco. Além disso, é sempre importante ressaltar que amamentar ajuda o recém-nascido. São vários benefícios, desde o fortalecimento do sistema imunológico, até melhorar o funcionamento do sistema intestinal da criança.
Mesmo com a amamentação tendo resultados tão positivos, muitas mulheres desconhecem esses benefícios. Uma pesquisa revelou que 22% das mulheres entrevistadas não acreditavam que a amamentação poderia atuar de forma preventiva contra tumores nas mamas.
Como a amamentação e câncer de mama estão ligados?
Vários estudos já foram realizados para mostrar a relação existente entre amamentação e câncer de mama. Um deles afirma que o fato do aleitamento ajudar na prevenção da doença é que tanto a gestação como a amamentação evitam que a mulher menstrue.
E quanto menos ciclos menstruais ela tem, menores são as chances de distúrbios hormonais que possam desencadear o surgimento de tumores.
Quais outras formas de diminuir o risco de câncer de mama?
Além da amamentação, existem outras formas de diminuir o risco de desenvolvimento dessa doença. Entre elas estão:
- Evite vícios como o tabagismo
Vício são sempre negativos, o tabagismo não seria diferente. Ele e o alcoolismo acabam aumentando as chances de câncer de mama. Além do mais, eles também são considerados fatores de risco de várias outras doenças, tais como: hipertensão, obesidade e até mesmo depressão.
- Mantenha uma alimentação equilibrada e rica em produtos orgânicos
Mais uma das dicas é manter uma alimentação equilibrada e saudável, preferencialmente baseada em produtos orgânicos. Isso porque, eles ajudam a fortalecer o sistema imunológico, bem como combater os radicais livres (moléculas maléficas responsáveis por destruir as células saudáveis do corpo).
Leia também: quais as possibilidades da gravidez após o câncer de mama
Além disso, tenha em mente que produtos transgênicos, bem como processados, industrializados e refinados, tem mais chances de alterar a produção hormonal.
- Pratique exercícios físicos
Praticar exercícios também é uma das formas de evitar o câncer de mama. E essas atividades também conseguem gerar outros benefícios para o seu corpo, tais como: fortalecem o sistema imunológico, diminuem as chances de doenças como hipertensão e distúrbios cardíacos, melhoram o funcionamento de várias funções do corpo. Ou seja, conseguem melhorar a qualidade de vida e bem-estar como um todo.
A amamentação e câncer de mama estão ligados diretamente. Justamente por isso, é importante manter o aleitamento. E caso tenha dificuldades, o ideal é procurar uma especialista no assunto, que possa auxiliar no processo.
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