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Como estão os 3 anos por aqui

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Quando o Leo completou três anos eu agradeci pelos “terrible two” terem ficado para trás. Mal eu imaginava que nesse momento começaria os “threenagers”, idade em que a criança parece um pequeno adolescente.

E aqui em casa, é claro, está sendo bem assim. Leo parece um mini adolescente de verdade. Ele desobedece, desafia, discute e segue fazendo birra, só que agora parece que birras mais intensas do que antes. Pois é, tá facil não!

Esses dias, Leo não queria tomar banho e foi obrigado a tomar, claro. Foi aquela guerra e, quando vi, meu pequeno estava gritando: “Quero ir embora dessa casa! Não quero mais morar aqui!”. Gente, isso não é discurso típico de adolescente! Até assustei.

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Foto: Gisele Fap. Não está autorizada a sua reprodução.

Numa outra ocasião, o mocinho resolveu que não iria colocar o casaco que eu havia escolhido porque ele tinha botão. Sei que Leo tem problemas com botão, mas o botão era só um detalhe no bolso, porque o casaco fechava com um zíper, então achei que tudo bem. Mas que nada, o tal botão irritou a ferinha e ele se negou a colocar. Como estava frio e esse era o casaco mais quentinho dele, eu também bati o pé e o fiz vestir o casaco. Não deu outra, Leo fez que fez que acabou conseguindo tirar o casaco e não foi para a escola com ele. Tenso, gente! Bem tenso!

Percebo que nessa idade de três anos eles sabem melhor o que querem e não se deixam enrolar. Ou melhor, sabem o que não querem, pois tudo é não: não vou vestir, não vou tomar banho, não vou escovar os dentes, não vou fazer. Parece que desafiar é uma forma deles se provarem, que até faz parte do desenvolvimento deles e não duvido nada disso. Acho que é bem típico da idade.

Outra coisa que percebi por aqui é que Leo ficou mais seletivo e chatinho para comer. Antes ele batia um pratinho fácil e fácil e por mais que não comesse de tudo, comia uma boa variedade. Agora está mais complicado. Tem dias que mal e mal quer comer e está escolhendo mais, separando no prato o que não aceita e sendo mais enjoadinho.

E como eu tenho agido para enfrentar isso? Com uma boa dose de paciência. Na verdade, uma enorme dose de paciência. Justamente eu, que tenho uma paciência que vai só até a página 15 estou me controlando para não perder as estribeiras, não partir para a briga e o grito. Sempre que dá, tento entender melhor o que o Leo quer mostrar e atender a sua necessidade se for possível. Se não for, tento conversar e mostrar que aquilo não dá, não é hora, não cabe naquele momento.

Com paciência em vez de grito tenho percebido que as coisas tem fluído melhor. Quando eu perco a paciência e a gente bate de frente, aí vira um caos e nada flui, então, o melhor é ir tendo calma, ir negociando e dialogando com o meu pequeno e precoce adolescente.

E por aí? Alguém passando pela fase dos 3 anos e vivendo algo parecido? Dividam as experiências de vocês no espaço para comentários abaixo. Vou adorar conhecer suas histórias.

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