Macetes de Mãe

Com o tempo, as coisas melhoram

criançaQuem acompanha o blog sabe que eu passei uns bons perrengues no meu início de maternidade. Além das coisas já serem complicadas naturalmente, afinal, temos um ser em nossas mãos e experiência zero na tarefa de cuidar dele, eu ainda tive que lidar com a alergia ao leite do Léo. Posso dizer que os três primeiros meses foram caóticos. Algo muito próximo da insanidade. Aí, as coisas foram melhorando aos poucos, mas até ele ter uns nove meses, seguiam ainda um tanto quando complicadas.

Para vocês terem uma ideia, quando o Léo tinha entre oito e nove meses, ele passou um período em que chegava a acordar oito vezes por noite. Nessa época, eu era um trapo. Mal e mal dormia, de dia estava morta e tinha muito pouco tempo ou ânimo para fazer qualquer coisa.

E assim ele foi até, mais ou menos, um ano. Até essa idade, ele acordava toda santa noite (duas a três vezes), durante o dia era um bebê irritadinho e não dava pinta de que um dia as coisas iriam melhorar. Enfim, eu já tinha meio que me acostumado com a ideia de nunca mais dormir uma noite inteira e de que tinha, realmente, um filho de personalidade difícil.

Só que aí, por milagre, quando ele fez um aninho, as coisas começaram, pouco a pouco, a entrar nos eixos, se encaixar, tomar um caminho um tantinho diferente. Primeiro, o Léo passou a dormir a noite toda (aaaaaaaaleluia!), assim, como que por encanto, sem eu fazer nada de diferente (sim! há uma luz no fim do túnel! não sei como ela aparece, de onde ela vem, mas que tem, tem!), e depois começou a se tornar uma criança mais calma e menos “exigente”.

Não sei o que realmente levou a isso, mas tenho as minhas suposições e teorias, que são bem simples. Acredito que, conforme o Léo foi crescendo, ele foi adquirindo mais autonomia, mais liberdade, mais poder de ir e vir com suas próprias perninhas e bracinhos, e isso o tornou mais tranquilo e calmo, já que ele conseguia interagir mais com o mundo, obter mais fácil o que queria, se divertir mais e experimentar outros “sabores” da vida. E todas essas aventuras e descobertas trouxeram, também, mais cansaço o que, por consequência, levou a noites de um sono mais profundo, para compensar a exaustão do dia.

Sei lá se essa é a resposta, ou se realmente a gente precisa de uma resposta. Mas parece que faz sentido e, se não fizer, também tanto faz, o que importa é que as coisas estão sim bem mais simples e calmas por aqui. E isso tem sido muito, muito, muito bom.

Então, se você ainda está vivendo aquela fase em que a vida parece uma imensa e eterna bagunça e em que você acredita que nunca mais terá uma noite inteira de sono ou conseguirá fazer uma refeição completa, tranquilize-se. Um dia isso vai melhorar. Você não terá mais, com toda certeza, a vida que tinha antes, mas também quem é que disse que a gente a quer aquela vida volta? Agora temos uma versão dela com muito mais emoção e, apesar dos perrengues, ela é muito mais gostosa.

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