Macetes de Mãe

Cólicas no recém-nascido: por que ela acontece e como tratá-la

Leo foi um bebê que, quando recém nascido, teve muitas cólicas (até porque ele tinha APLV). Já Caê teve muito pouco. Aquela tradicional cólica do fim do dia, que deixa as mães loucas, ele não experimentou. Mas teve (e segue tendo) alguns gases durante a madrugada, quase no início do dia, o que tem atrapalhado um pouco o meu e o seu sono.

Assim, como para cada mãe e cada bebê essa experiência com as cólicas dos recém-nascidos é diferente, vou colocar aqui tudo o que consegui juntar de informações e que possa ajudar cada uma de vocês no que diz respeito a esse assunto ainda nebuloso para muitas de nós.

Photo Credit: KungFuStu via Compfight cc

A cólica é aquele desconforto abdominal que muitas vezes causa, além do incômodo, certa dor. Assim como para nós, adultos, ela também tira o bom humor dos bebês. Ela aparece ainda nas primeiras semanas de vida e em geral melhora entre o terceiro e o quinto mês. Os piores momentos são no final do dia até o início da noite, quando parece que aquele choro sofrido do seu bebê não vai parar nunca (se bem que o Leo tinha a cada doze horas, foi realmente uma aventura). Mas antes de pensar no que fazer, compensa entender mais sobre esse grande terror das casas com recém-nascidos.

Existem muitas teorias sobre o que causa cólicas nos bebês, inclusive uma que fala de uma bactéria chatinha que pode ser a grande vilã da história, mas as pesquisas sobre isso ainda estão no comecinho e nada indica que só ela seja a causadora dessa dor. Uma outra hipótese muito aceita é a de que o sistema digestivo do bebê ainda não está totalmente pronto e desenvolvido e, por isso, não consegue coordenar bem os movimentos peristálticos do sistema digestivo – aqueles que nosso intestino faz para expulsar as fezes e gases. Essa falta de “ritmo” causaria o desconforto todo.

A alimentação também tem influência. Se o bebê engole muito ar enquanto mama pode ter muitos gases incômodos na barriga. Para evitar, sempre coloque-o para arrotar e também observe se ele pega direito o bico do peito ou mamadeira, se a boquinha está abocanhando todo o bico e não deixa entrar ar. Ah, claro. A sua alimentação, caso dê o peito, também tem importância e o raciocínio é simples: se o alimento causa gases em você, vai passar pelo seu leite e causar no seu filho também. Os mais conhecidos são feijão, chocolate, leite de vaca e derivados.

Além destes cuidados, há algumas coisas que você pode fazer – e outras que não são mais do que mitos – para aliviar as cólicas. A primeira delas é saber se o choro é de cólica mesmo, né? Elimine as outras possibilidades: fome, fralda molhada, frio, calor, sono. Não é nada disso e ele se contorce muito, fica com o rostinho vermelho de tanto chorar e faz uma expressão doída? Parta para a ação:

Mas se você preferir também pode ver a técnica do charutinho nesse vídeo:

Só use remédios se o seu pediatra receitar e sobre chás e funchicória, por exemplo, há controvérsia sobre se funciona mesmo ou não. Então melhor sempre perguntar para o médico antes o que ele recomenda. De resto, acredite em mim, que já passei por isso com o Leo: vai passar!

Confira mais dicas em vídeo:

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