Macetes de Mãe

Candidíase na gravidez – é problema?

Toda mulher já teve e sabe o quanto candidíase é uma coisa chatinha. E sabe também que incomoda, mas é relativamente normal e não é perigoso. Mas quando a gente fica grávida, dá aquele medo que tudo que antes não era nada demais possa agora ser.

Respirem aliviadas: a candidíase fica mais comum mesmo durante a gestação – até dez vezes mais frequente! – mas também não é um problema logo de cara. A candidíase é causada por um fungo que nós temos normalmente no nosso intestino e vira e mexe ela pode aparecer no lugar errado. Quando estamos grávidas, nossa vagina fica rica em uma substância chamada glicogênio, que favorece a proliferação desses micro-organismos.

Photo Credit: Torsten Mangner via Compfight cc

É fácil saber se isso ocorreu, mas caso você seja uma felizarda do tipo um em um milhão que nunca teve isso na vida, quando a cândida afeta a vagina, aí vai o sinal de que ela apareceu: a calcinha fica melecada com uma gosma branca e grossa, que pode dar um pouco de coceira, ardor e incômodo, principalmente na hora de fazer xixi ou de transar.

A candidíase não traz riscos ao bebê enquanto ele está dentro do útero. Se você estiver com o problema na reta final e o parto for por via vaginal, o máximo que pode acontecer é ele ser contaminado. O risco disso ocorrer é baixo e, caso ocorra, você vai notar feridinhas na boca do seu filho, o chamado “sapinho”. Isso também pode passar para o bico do seu seio e, embora não seja nada grave, avise seu médico assim que notar os sinais em você ou no bebê para que ele indique o tratamento.

Durante a gravidez, o maior cuidado é que a candidíase pode ser porta de entrada para outros micro-organismos e infecções, por isso, se ela aparecer, fale com seu obstetra logo. Em geral é só aplicar uma pomada ou um daqueles óvulos vaginais e tudo fica resolvido. Mas nada de sair usando por conta própria, durante a gravidez, mais do que nunca, a automedicação é perigosíssima. Se você estiver prestes a ter seu bebê e o parto for por via vaginal, o máximo que pode acontecer

Para evitar que apareça, os médicos recomendam usar calcinhas de algodão, evitar roupas apertadas, perfumes e sabonetes muito fortes na região vaginal e também consumir iogurtes e bebidas com lactobacilos, pois eles ajudam a manter a flora vaginal mais forte e menos suscetível a estes problemas. Outra boa dica é dormir sem calcinha para deixar a região respirar mais durante a noite. Tem pessoas que se incomodam muito com isso, mas se não for o seu caso, durma mais livre que ajuda bastante!

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