Há algumas semanas, fui num evento no qual uma das atividades incentivava pais e filhos brincarem juntos. E o bacana foi que as brincadeiras propostas eram todas da nossa infância. Sim, aquelas com as quais a gente passava as tardes se divertindo e que, pelo menos para mim, tinham ficado perdidas lá no fundo da memória. Nem lembrava.
E foi tão legal brincar com o Leo com brincadeiras que eu curtia. Parece que eu fiz uma viagem no tempo. E ele também adorou.
Sei lá, pode parecer bobagem, pode ser que todo mundo faz isso – brincar com os filhos com brincadeiras da própria infância – e que só eu que ainda não tinha feito (ahahaha!), mas sei que curti tanto brincar disso que resolvi vir aqui postar dicas de brincadeiras “das antigas” que ainda fazem sucesso com os pequenos.
Espero que gostem! E se lembrarem de mais alguma, é só colocar nos comentários para passar a dica adiante.
Passa anel: Quem não brincou de passa anel na infância? Bom, se alguém não lembra dessa brincadeira, eu vou explicar. Primeiro, duas crianças são escolhidas. Uma é o passador e a outra o adivinhador. Depois, as demais crianças ficam em fila e posicionam as mãos palma com palma (como se fossem rezar). Feito isso, o passador, também com as mãos palma com palma (e com o anel dentro delas), vai passando suas mãos dentro das mãos de todas as crianças e, disfarçadamente, coloca o anel nas mãos de uma das criança. Ao final da fila, ele pergunta para o adivinhador: onde está o anel? E este tem que adivinhar. Não ficou muito claro? Você ainda não lembra exatamente como era? Então aqui um videozinho mostrando melhor cuméqueé. Bem mais fácil.
Vivo ou morto: Lembram da brincadeira vivo ou morto? Eu juro que não me lembrava mais. E foi tão legal brincar de novo. Nela, uma criança é o líder e as outras seguem. Quando o líder diz “morto”, todos tem que abaixar, e quando ele diz “vivo”, tem que levantar. Se alguém trocar as bolas, abaixar quando falar “vivo” ou vice versa, sai da brincadeira. O vencedor é quem ficar por último.
Telefone sem fio: essa brincadeira é legal porque não tem ganhador ou perdedor, só muita diversão. Para brincar, as crianças sentam num círculo ou lado a lado, como numa fila. O primeiro da fila escolhe uma frase e a fala para a criança ao lado o mais baixo que conseguir. E assim a mensagem vai sendo passada. Quem recebe a mensagem tem que passá-la exatamente como ouviu, mas como fala baixo, quem a recebe nem sempre entende direito e aí as mudanças na frase vão acontecendo. Quando a última criança recebe a mensagem, ela fala em voz alta. E aí a gargalhada está garantida, porque a frase nunca chega no final do jeito que começou.