Macetes de Mãe

As coisas que eu sinto falta (de quando eu não era mãe)

Amigas, vamos ser sinceras, nós amamos nossos filhos, somos loucas por eles e não podemos mais imaginar nossas vidas sem a companhia dessas figurinhas. Mas tudo isso não nos impede de ver claramente como a nossa vida mudou, se transformou e, me muitos casos, tornou-se mais complicada e difícil. Sim, ser mãe é a aventura mais completa, forte e engrandecedora da vida de uma mulher, mas como tudo na vida, tem o outro lado da moeda.

Ou seja, ser mãe não é lindo, maravilhoso, estupendo e perfeito 100% do tempo. E quem diz isso não sou só eu. Mas eu e todas as mulheres que eu conheço e que já me confessaram baixinho, aos prantos ou rindo (de nervoso) que há horas que elas sentem vontade de escapar, só um pouquinho, e esquecer toda a responsabilidade que carregam por serem mães.

Cresci ouvindo que para todo “SIM” estamos assumindo uma série de “NÃOS”, e a maternidade não foge à regra. Para experimentarmos todo aquele prazer e alegria meio bobos que só quem é pai e mãe entende (ex: ter vontade de chorar porque ganhou um beijo ou um abraço apertado), temos que, muitas vezes, deixar para trás outras coisas que antes nos pareciam imprescindíveis.

Acho que em maior ou menor grau, todas vocês vão concordar comigo. Tendo ou não tendo babá, contando ou não contando com ajuda, tendo filhos maiores ou menores, trabalhando fora ou não, todas nós vemos as nossas vidas mudarem. E, junto com essa mudança, vemos indo embora uma parte nós e um tantão de coisas que antes fazíamos com tanta vontade, tanto prazer e facilidade. Fato!

E divagando sobre isso, resolvi fazer o post de hoje, com uma listinha das coisas que eu sinto falta agora que virei mãe. E antes que alguém entende essa desabafo de forma errada e venha querer me crucificar em praça pública, já adianto que não, não troco a vida de agora pela vida de antes, mas me dou o direito de perceber que sim, algumas coisas deixaram saudade.

Das coisas que eu sinto falta

Claro que muitas dessas coisas pode-se fazer tendo filhos, mas elas não são mais como eram antes. Então, o jeito é aceitarmos, nos adaptarmos e tirarmos o melhor do que a vida nos oferece. Se não dá para conversar por horas, bata papo por alguns minutos, se não dá para ler um livro inteiro, pelos menos se entregue a uma revista, se não dá para viajar sozinha com o marido, vá pelo menos ao cinema. É nesses pequenas “fugidinhas” que a gente se reencontra.

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