Semana passada, eu tirei umas horinhas para selecionar as melhores fotos do primeiro ano de vida do Léo para imprimir e fazer um álbum. Sim, sou das antigas e gosto de fotos impressas, assim como gosto de livros impressos também. Sem contar que acho (na verdade, tenho certeza) que quando temos algumas fotos à mão, e não lá no meio da bagunça dos arquivos do nosso computador, a gente vê e curte muito mais, mostra para as visitas, mostra para o filhote, relembra algumas histórias e assim fica muito mais gostoso.Na verdade, já tenho um desses álbuns, o que tem imagens da gravidez (desde o dia do resultado positivo) até o dia que o Léo fez dois meses (período que a gente quase não sai de casa e tem zilhões de imagens porque tirar fotos é uma das nossas únicas diversões) e agora estava sentindo falta de dar uma continuação a ele.
Só que nessa tarefa de selecionar novas fotos para a tal continuação acabei me deparando com uma triste realidade: depois de um certo período, mais ou menos quando o Léo chegou aos seus sete meses, nós paramos de fazer tantas fotos dele. Não que tenhamos deixado de fazer fotos totalmente, porque isso seria impossível para mim e para o meu marido, mas chegamos a ficar algumas semanas sem registrar nenhuma imagem do Léo. Nesse período (depois do seu sétimo mês) tivemos eventos marcantes, como o primeiro natal, a primeira viagem para a praia, o seu batizado e o seu primeiro aninho, então, fotos não faltam, mas eu senti falta justamente das fotos do dia a dia. Das fotos dele fazendo as coisas corriqueiras de dentro de casa que eu tanto costumava registrar.
Passei uma tarde querendo encontrar uma explicação para essa mudança na minha rotina fotográfica e até agora não entendi muito bem. Quer dizer, até entendi sim, pois foi depois desse período que o Léo foi para a escolinha e que, não dando totalmente certo, contratamos uma babá para me ajudar. E também foi nesse período que voltei a trabalhar, ou seja, minha vida já não era mais 100% a dele. Mas nada me impedia de, pelo menos, aos finais de semana, ter tirado mais fotos, de de vez em quando, no meio da tarde, quando estou com ele de qualquer forma (trabalho de casa), também ter feito um ensaio caseiro, porque no fim, são esses os momentos dos quais vamos sentir mais saudade e são os que mais vale a pena registrar.
Sendo assim, ainda um pouco abalada por perceber que estou ficando sem imagens do dia a dia do meu pequeno (ai que exagerada. kkkkkkk!), achei importantíssimo vir aqui fazer esse post. Primeiro, para alertá-las que não é porque a gente não vive mais 100% do tempo ao lado do filhote (fim da licença maternidade) que temos que perder o hábito de registrar as pequenas coisas da vida e também para passar uma listinha de tudo aquilo que você NÃO PODE DEIXAR DE FOTOGRAFAR no primeiro ano de vida dos pequenos.
Abaixo a minha listinha com 50 imagens que tem que estar na sua câmera profissional, semi profissional, amadora ou câmera do celular. Tanto faz, o que vale é registrar o momento.
- Foto do primeiro contato do bebê com a mãe, ainda na sala de parto
- Foto do bebê sendo pesado
- Foto do pezinho do bebê pintadinho de preto na hora do seu registro no pós-parto
- Foto dos pais com o bebê na sala de parto
- Foto do bebê sozinho no seu primeiro dia de vida
- Foto do bebê com os seus pais no primeiro dia de vida
- Foto do primeiro banho
- Foto da primeira mamada do bebê (ou pelo menos de uma das primeiras)
- Foto com os avós na maternidade
- Foto das primeiras visitas na maternidade
- Foto das primeiras visitas em casa
- Foto do primeiro banho em casa (ou um dos primeiros)
- Foto do bebê no seu bercinho
- Foto do bebê no lugar que ele mais costuma ficar da casa
- Fotos do bebê no dia que ele nasceu de cada um dos meses até completar um aninho (exemplo: se ele nasceu dia 22, todo dia 22 de cada mês fazer uma fotinho ou, se você não tiver como fazer isso, faça pelo menos com 3, 6, 9 e 12 meses)
- Foto do bebê no seu primeiro passeio
- Foto do bebê na sua primeira visita ao pediatra
- Foto do bebê com seus primeiros brinquedinhos
- Foto do bebê segurando pela primeira vez um brinquedinho (ou logo que ele começar a fazer isso)
- Foto do bebê dando um dos seus primeiros sorrisos
- Foto do bebê de bruços
- Foto do bebê peladinho
- Foto do bebê nas suas roupas mais bonitinhas e charmosas
- Foto só do rostinho do bebê
- Foto só dos olhos do bebê e da boquinha do bebê
- Foto só da mãozinha do bebê
- Foto só do pezinho do bebê
- Foto das primeiras papinhas
- Foto dos primeiros dentinhos
- Foto do bebê brincando com seus brinquedos favoritos em novas fases, quando mais velho
- Foto da sua primeira ida à praia
- Foto da sua primeira ida a uma festinha
- Foto andando de carrinho
- Foto da primeira vez que ficou sentandinho (ou de uma das primeiras vezes)
- Foto da primeira vez que andou (ou de uma das primeiras vezes)
- Foto do bebê na sua cama
- Foto do bebê na casa dos avós
- Foto do bebê nos programas que vocês mais costumam fazer juntos (seja ela qual for)
- Foto do bebê experimentando novos sabores (eles fazem caras ótimas)
- Foto do bebê sempre que ele descobrir algo novo e se encantar
- Foto do bebê com seus amiguinhos
- Foto do primeiro dia na escolinha
- Foto do bebê com sua cuidadora (se tiver)
- Foto do bebê com tios e padrinhos
- Foto do bebê em cada cidade nova que ele visitar (essa é fácil, porque a gente sempre faz mil fotos em viagens)
- Foto do bebê na piscina
- Foto do bebê fazendo alguma travessura
- Foto do bebê chorando (sim, tem que ter. Eles passam boa parte do tempo fazendo isso e você não vai registrar para dizer mais tarde “olha como você era lindo chorando”?)
- Fotos naturais do bebê com o pai (fotografe-os em momentos juntos, sem que eles vejam)
- Fotos naturais do bebê com você (peça para o pai fazer o mesmo, fotografar vocês dois juntos num momento que vocês não estejam vendo).
Bom, as fotos dos momentos mais importantes, como batizado (para quem faz) e aniversário eu nem precisei citar aqui porque essas vão acontecer com toda certeza. A minha intenção era justamente mostrar a importância de registrar aquilo que, muitas vezes, nos passa despercebido. Afinal, são as imagens simples do dia a dia que na hora de gente parar para ver, meses ou anos depois, vão realmente falar ao nosso coração.
Ps: percebi que, apesar de não ter tantas fotos feitas com a minha câmera bacanuda, tenho muitas imagens lindas do Léo no celular, pois esse está sempre à mão. Então, outras dicas para vocês que vão querer colocar em prática essa ideia de fotografar o dia a dia dos pequenos: 1. Usem e abusem do celular, ele está sempre por perto mesmo. 2. Deixem a sua câmera boa, aquela que faz fotos melhores que as do celular, sempre à vista. Assim, a câmera estando por ali, à mão, não vai faltar motivo para você fazer boas fotos.