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Amor de mãe faz o cérebro do filho se desenvolver mais

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Nada se compara ao amor que sentimos pelos nossos filhos. O amor de mãe realmente é algo diferente de tudo, até mesmo do amor de pai (sim, muitos homens têm até ‘inveja’ da gente).

A mãe é aquela que brinca, conversa, briga e faz as pazes, dá beijinhos e tudo mais para agradar aos pequenos.

Mas, tudo isso não é só uma forma de demostrar o que sentimos é também uma maneira de ajudar no desenvolvimento do cérebro das crianças. Isso mesmo! Uma pesquisa americana explica que demonstrar amor ajuda o cérebro do filho a se desenvolver mais.

amor de mae
Photo Credit: donnierayjones via Compfight cc

O estudo é da psiquiatra infantil Joan Luby, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington. Joan acompanhou 92 crianças (com sintomas de depressão e também as saudáveis) com exames periódicos de ressonância magnética no cérebro e constatou que aquelas cujas mães eram mais atenciosas e davam mais afeto, o hipocampo, aquela parte do cérebro associada ao aprendizado, memória e emoções, crescia duas vezes mais rápido em comparação as mães mais frias e distantes.

E toda essa atenção tem resultados importantes quando a criança é menor de seis anos, época em que a plasticidade cerebral é maior e é facilmente afetado por experiências do começo da vida.

Na pesquisa, a psiquiatra analisou as mães em um dos momentos difíceis para nós, que é quando temos que fazer uma tarefa e ainda associar a atenção aos pequenos – um verdadeiro desafio às habilidades maternas.

Aquelas mães que conseguiram manter o autocontrole e terminar o trabalho enquanto ofereciam apoio emocional ao filho foram classificadas como mais afetuosas e acolhedoras (sabemos que nem sempre é fácil, mas o autocontrole é uma coisa que podemos treinar e melhorar com o tempo). Já as que se irritaram ou até deram alguma bronca na criança no momento receberam notas menores no quesito apoio emocional.

Ser mais atenciosa com os filhos, em longo prazo, ajudará a criança a ter um emocional mais saudável para passar pela adolescência, além de saber lidar melhor com a vida adulta.

Para saber mais sobre essa pesquisa, clique aqui(informações em Inglês).

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