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A fase em que eles jogam tudo no chão

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bebe jogando objetos ao chãoEsses dias, fui dar almoço para o Léo e ele quase me tirou do limite da sanidade. Antes mesmo de eu sentar para começar a tarefa, ele já estava jogando a colher e outros objetos no chão. E foi só eu abrir a boca para falar que estava errado e que ele devia parar, para a coisa ficar ainda pior, com ele berrando e chorando. Levei uns bons 10 minutos para acalmar a ferinha e todo o restante do almoço foi bem caótico.

Depois desse dia, comecei a pensar que o Léo anda me desafiando, principalmente quando começa a jogar tudo que vê pela frente no chão (coisa que ele adora mais ainda fazer quando está lá do alto do seu cadeirão). Afinal, ele já entende tudo que a gente fala (ou quase tudo), já responde executando algumas ações e tarefas e de bobo não tem nada. Cheguei até a conversar com o meu marido sobre isso e falar sobre a minha preocupação com relação a esse comportamento dele.

Só que aí, exatamente no momento que eu andava pensando “Ah Deus, por que o Léo segue jogando coisas no chão? Isso já não devia ter melhorado? Ou, pior, porque esse comportamento inclusive se intensificou nos últimos tempos?” eu recebi uma newsletter super esclarecedora da revista Crescer (newsletter que eu assino, enviada pelo site deles).

Lá dizia assim: “Um hábito que se inicia por volta dos 8 meses e se intensifica entre 1 e 2 anos é o de arremessar objetos ao chão. No início, a vontade é de perceber que sua ação tem uma conseqüência – o que cai no chão faz barulho – e de que os objetos não deixam de existir porque saíram do seu campo de visão, já que os adultos o pegam e o devolvem à criança.
Na fase seguinte, os bebês fazem isso motivados pela vontade de descobrir os objetos. Por isso, não perca a paciência! Segundo os especialistas, não se trata de uma provocação, já que apenas depois dos 3 anos a criança se torna consciente de que pode desafiar os pais. O que acontece é que o bebê se sente capaz de explorar o mundo sozinho, realizar tudo aquilo que tem vontade de fazer. Nesse contexto, apesar de desgastantes, as repreensões são indispensáveis para inserir a criança no mundo real, cheio de limites. Mesmo assim, procure reservar as broncas mais enérgicas para situações que oferecem risco à criança.”

Gente, essa informação caiu como uma luva. Ela simplesmente reproduziu tudo que vem acontecendo e que eu vinha pensando sobre o assunto (eu pensava: “poxa, lá com 8 ou 10 meses é normal fazer isso, afinal, eles estão descobrindo os objetos. Mas agora? Mais velho? Quando já entende o mundo ao seu redor? Não consigo entender, só pode ser birra”). E mais um detalhe: no título da mensagem dizia o seguinte: “Seu filho de um ano e quatro meses”. Ou seja! Exatamente a idade do Léo. Mais perfeito, impossível.

Ler essa explicação para o comportamento do meu pequeno me tranquilizou. Me fez perceber que é normal esse tipo de comportamento e que não se trata de uma forma desenvolvida por eles para nos desafiar ou testar nossos limites. Ufa! Ainda bem!

O que a newsletter ainda sugeria, para essa fase conturbada dos bebês, é os pais manterem a calma e terem muita paciência. E, segundo ela, essa fase passará quando o bebê descobrir outra atividade tão ou mais divertida que jogar objetos ao chão (e tomara que o meu  descubra logo!).

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