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Será que o meu filho gosta mesmo de mim?

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sera que meu filho gosta mesmo de mimO depoimento de uma amiga e uma situação que venho vivendo aqui em casa me fizeram escrever o post de hoje. No caso dela, ela trabalha o dia todo fora e quem fica com a sua bebê é a babá e a sua mãe. Ela tem se sentido rejeitada e tem medo que, por não estar com a bebê a maior parte do tempo, a pequena possa esquecê-la . Já, no meu caso, é o contrário. Eu passo o dia todo em casa, trabalho por aqui mesmo, mas quando o meu marido, que que trabalha de segunda a quinta em outra cidade, chega, o Léo só quer saber dele.

Ou seja, temos realidades completamente opostas (ela trabalha o dia todo fora e vê a filha pouco tempo, eu trabalho o dia todo em casa e convivo com o Léo grande parte do tempo), mas estamos vivendo uma situação muito parecida: o medo de não sermos amadas (ou pelo menos tão amadas) pelos nossos filhos.

E eu creio que esse tipo de sentimento não deve ser coisa rara no universo materno. Acho que tem muita mãe por aí, que num momento ou outro, começa a ficar com a pulguinha atrás da orelha pensando se realmente o filhote ainda a ama como antes, quando eles viviam 100% um para o outro, 24h por dia, e eram unha e carne.

A minha amiga expôs essa insegurança que está vivendo em um grupo de discussão do qual participamos e outras tantas mães confirmaram já terem sentido o mesmo. Mas uma delas fez um comentário muito, muito, muito pertinente e falou que viveu a mesmíssima situação há algum tempinho. Ela relatou que, num dado momento, começou a sentir que a sua filha já não tinha com ela o mesmo envolvimento de antes, lá do início da maternidade, e isso a deixou arrasada. Ela disse que o que fez para reverter isso e voltar a estreitar os laços com a pequena foi se dedicar com mais afinco a brincar com ela, ter momentos de diversão pura, de muito riso e bagunça.

Ou seja, segundo ela, nós, mães, tendemos a viver muito o dia a dia da coisa, a rotina do cuidar, se preocupar, educar, organizar, e aí, acabamos nos afastando dos momentos de brincadeira e diversão com nossos pequenos. E esses momentos são primordiais para garantirem um envolvimento forte e o desejo dos nossos pequenos ficarem próximos da gente.

Ou seja, o que ela quis dizer é que nossos filhos não deixaram de nos amar porque não nos dão mais aquela atenção de antes, mas simplesmente passaram a dar mais atenção para aqueles que estão mais dispostos a DIVERTIREM-SE com eles, o que é meio natural em se tratando de crianças (pense comigo: o que um bebê ou uma criança irá preferir? Trocar a fralda e comer ou correr no parquinho e jogar bola? Faz sentido, não?).

Bom, o que tirei de tudo isso? Não importa se você trabalha o dia todo fora ou se você fica em casa e está sempre próxima do seu filho, você tem que ter momentos de rica diversão, alegria, brincadeira, farra e bagunça com o seu filho. E se você é da minha turma, que não leva lá tanto jeito assim para brincar, há de se dedicar um pouco a aprender essa importante tarefa.

Prometo que vou pesquisar sobre o tema e trazer aqui dicas e mais dicas de como aprendemos a brincar, afinal, depois que a gente vira adulto, cheio de responsabilidades, cobranças e metas a cumprir, nem sempre conseguimos voltar tão fácil para a doçura e inocência do mundo dos pequenos (bom, esse pelo menos é o caso de alguns adultos) e isso acaba atrapalhando um pouco as coisas. Mas nada que não se possa reverter, com um pouco de tempo de tempo livre e disposição. :-)

 

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