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Segure com força o pratinho das finanças

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A gente vive querendo equilibrar todos os pratinhos, mas tem um que é o mais importante: o pratinho das finanças. Você tem cuidado para ele não cair?

Hoje temos mais um post incrível sobre finanças da nossa colunista Andreia Fernanda, economista, especializada em psicologia econômica. Neste post, ela compartilha conosco dicas práticas para manter firme o equilíbrio das finanças. Confira!

Meu pedido para todas as mamães: deixem os pratos quebrarem, mas segure com força o pratinho das finanças!

Se tem uma mãe que não se sinta exausta nessa pandemia, levante a mão.

Estamos exaustas de equilibrar tantos pratos, de tantos manheeee e de tantas escolhas que fazemos o tempo todo.

Home-office, homecare, home-schooling. Passamos o dia tomando decisões e até as mais simples e prazerosas como escolher um filme podem parecer aterrorizantes e cansativas.

E, quando o assunto já era aterrorizante, como era o caso do cuidado financeiro, o prato pode ser quebrado ou abandonado.

O risco, no entanto, é que, ao quebrar o prato das finanças, muitos outros desmoronam, veja só:

– Se não deu tempo de cozinhar, não há como pedir comida por aplicativo;

– Ah a limpeza! Se não conseguiu limpar, não há como pedir ajuda;

– Se não conseguiu cuidar das crianças sozinha; não há como pegar o automóvel ou um transporte para unir esforços com quem pode ajudar (sem furar o isolamento social);

– Se algo quebrou, não há como substituir;

Leia também: Educação financeira em tempos de pandemia

– Se algo está cansativo demais, não tem como comprar algo que facilite (curiosidade: o uso de aspiradores de pó verticais triplicou no começo da quarentena)

Ou seja, sem o prato das finanças os outros pratos ficam mais pesados, cansativos e podem quebrar também.

Não somos mulheres maravilhas nem malabaristas. Em algum momento algum prato quebrará.

O que te peço é: não permita que seja o das finanças!

– Olhe para suas contas e corte o que não for essencial para se manter em equilíbrio e ter uma noite de sono tranquila;

– Faça o possível para manter os gastos dentro dos ganhos. Muitas famílias perderam boa parte da renda, mas se for o seu caso, busque substituições para reduzir os custos;

– Use o menos possível o parcelamento do cartão de crédito, para não comprometer seus próximos meses (se possível nem use o cartão);

– Guarde o que for possível, mesmo que seja R$ 1,00. Com a incerteza que ainda existe, esse R$ 1,00 pode ser a diferença entre começar um endividamento ou não;

– Peça ajuda. Delegue os pratos que não precisarem ser segurados por você, mas controle o das finanças, ele é seu porto seguro.

E, claro, se precisar de alguma ajuda, me chame. J

Nos vemos no próximo mês.

Andreia Fernanda

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