Hoje vamos falar de um assunto que é utilidade pública: coqueluche! Já abordamos AQUI e AQUI esse assunto, mas nunca é demais falar de um assunto tão sério.
A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que compromete o aparelho respiratório humano. No período de 2016 a 2017, cerca de 59% dos casos confirmados da doença ocorreram em bebês menores de 1 ano de idade. Na época, falamos desse assunto no post: a coqueluche está de volta.
Desses bebês, aproximadamente, 79% eram menores de 6 meses, grupo mais suscetível à doença, uma vez que ainda não completaram o esquema vacinal primário contra a coqueluche. Infelizmente, cerca de 90% desses casos evoluíram a óbito.
Os sintomas da coqueluche
Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado. Porém, podem durar semanas:
- Mal-estar geral.
- Corrimento nasal.
- Tosse seca.
- Febre baixa.
No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e, como resultado, outros sinais aparecem mais fortes:
- Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada.
- A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração.
- Ao puxar o ar, pode haver o sinal de um grito agudo.
- A crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo.
Sobre transmissão e proteção contra a coqueluche
Os familiares são a principal fonte de infecção em crianças menores de 6 meses, sendo a mãe a principal transmissora, responsável pela transmissão de 39% dos casos.
Uma das formas de proteção contra a coqueluche é vacinação durante a gestação, pois além de proteger a mãe também pode ajudar a proteger o bebê através da transferência de anticorpos que acontece durante a gravidez.
Leia também: toda gestante deve tomar vacina contra a coqueluche
As gestantes também podem se proteger de doenças como difteria, tétano e a gripe através da vacinação. Em 2018, a cobertura vacinal da dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) em gestantes chegou a cerca de 62%.
Lembrando que a vacinação é importante e, além disso, manter bons hábitos de higiene também é fundamental para a prevenção da coqueluche.
Então, agora que sabemos disso tudo, vamos nos prevenir! A prevenção é, acima de tudo, um ato de amor.
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