Você sabia que o cérebro da mãe muda por até dois anos após o parto? Já dá para perceber isso quando estamos grávidas, né? Nossa cabeça não funciona do mesmo jeito… rs
No post de hoje você confere 3 curiosidades sobre a gestação que talvez você não saiba. O post é do nosso colunista, o Dra. Alfonso Massaguer, ginecologista e obstetra.
Gravidez: 3 curiosidades sobre a gestação que talvez você não saiba
Engravidar é passar por uma transformação no corpo, na mente e na vida de um modo geral. Uma fase cercada de mitos e verdades que muitas vezes deixam as futuras mamães confusas e com dúvidas sobre o que acreditar. Uma série de questionamentos que aumenta ainda mais as expectativas em torno da gravidez e do parto. Eu separei 3 curiosidades que provavelmente poucas mães sabem e que são importantes para elas entenderem a dimensão que a gravidez representa nas suas vidas.
1. O cérebro da mãe muda por até dois anos após o parto
A enxurrada de hormônios que afeta as mães durante a gravidez não se reflete apenas
na barriga crescendo ou nas mudanças emocionais, as áreas afetadas são ainda maiores.
Essas transformações compreendem a cognição social, pensamentos e intuições e só
reforçam os laços e conexões entre mãe e bebê. Pesquisadores fizeram uma ressonância
magnética no cérebro de 25 mulheres antes e depois da gravidez e encontraram sensíveis
alterações. O mesmo processo foi repetido com os pais que não tiveram qualquer
mudança.
2. Os bebês também sentem a hora do parto
O momento do parto é um dos mais delicados, temidos e emocionantes da vida de uma gestante. Seja parto natural ou cesárea, esse momento exige preparo emocional e esforço físico. A dor e o desconforto no parto podem ter intensidade variada conforme a mulher e a condição da gravidez. O que pouca gente (ou quase ninguém sabe) é que no parto normal por exemplo, o bebê sofre uma pressão que equivale a aproximadamente 2 kg em cada centímetro da cabeça antes do nascimento. Contudo, antes dos pequenos virem ao mundo, o organismo libera um hormônio sedativo no sangue que bloqueia o cérebro de qualquer sensação de dor.
3. A alimentação da mãe ajuda a formar o paladar do bebê
Antes mesmo de nascer, a criança já desenvolve previamente as funções do olfato e do paladar. É por meio do líquido amniótico, ainda no útero, que o bebê absorve os nutrientes consumidos pela mãe durante a gestação e isso pode ajudar a compor as primeiras experiências de sabores que podem influenciar a fase após o nascimento. Se a mãe consome muita cenoura, por exemplo, a criança pode mais facilmente aceitar esse alimento quando começar a comer.
Todo esse processo começa na 14ª semana de gravidez e dura em média até os 3 anos
de idade. Por isso, uma dieta balanceada, com nutrientes saudáveis são importantes para
o bem-estar da mãe e para o desenvolvimento do neném.
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